segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Fim de linha. Cheguei.









20/02/2009 – Estância/SE até Arcoverde/PE Atrasei a saída por causa de uma chuva braba que caiu no momento exato de pegar a estrada. Demorou uns 30 minutos. Em São Sebastião/AL parei para abastecer, e saí da BR 101 para Arapiraca/AL. Lanchei água de coco e coxinha de galinha, pois eram 11:30, tendo rodado 215,1 km para 9,2 lts de gasolina, odometro em 57.710, media de 23,38 km/l e rodei 5974 km desde Porto Alegre. É chão. Cheguei em Arcoverde, eu nem acredito. Acabou!! Finalmente cheguei em casa lá pelas 15:00 hs, mais perdido do que cachorro caído de caminhão de mudança. Perdi totalmente a noção das coisas. Não sabia o que fazer dentro de casa... Ah! Era outro ritmo...

A primeira foto que aparece é a da Pratinha, pequeno rio que nasce numa gruta submersa, com a água na coloração de azul piscina, e a segunda é da entrada da Gruta da Lapa Doce, e a seguinte é a imagem da entrada pelo lado de dentro da gruta, cerca de 200 metros a dentro. Ambos estão na região da Chapada Diamantina. Saí de Estância às 08:45 e cheguei às 15:00, com o odometro da saída em 57.495 e de chegada em 57960, e de Porto Alegre cerca de 6223,7 km rodados. Quero comentar algo sobre a Chapada Diamantina. Só vi turista estrangeiro e só via brasileiro quando me olhava no espelho. Como é que pode uma beleza e riqueza natural tão espetacular tão divulgado e conhecido no exterior ser tão desinteressante ao brasileiro, e em seu próprio quintal? Temos que valorizar o que temos. Gastamos bilhões de dólares por ano com os estrangeiros e somos mão-de-vaca com nossos compatriotas. Isso tem que mudar.



19/02/2009 – Lençóis/BA até Estância/SE

Saí bem cedo (?) às 08:30 hs e desci a chapada pegando em seguida um longo trecho de sertão brabo até a BR da Rio/Bahia. Tava quente prá dedéu. Chegando em feira de Santana, a região tem característica da zona da mata pernambucana. Abasteci às 12:40 hs com 466,3 km rodados com 17,86 litros, com a média de 26,11 km/l. Pernoitei em Estância, mas antes revi o centro da cidade, quando chego havia uma prévia carnavalesca dos estudantes das escolas municipais. Tracei 2 acarajés com cerveja e um crepe suíço de queijo coalho, pois estava com fome. Tava bem bom. Depois parti para a ignorância, e ao lado da pousada devorei 4 guaiamuns com pirão e mais uma cerveja, que na viagem de ida deixei passar pois era uma segunda-feira e estava fechado. Valeu! Era praticamente o fim da viagem e tinha de comemorar o feito, mesmo que sozinho... è verdade, comi e bebi como se fosse dois. Bem, na falta de companhia valeu a simulação... Dormi o sono dos justos para retornar no dia seguinte. Resumo: saída às 08:30 hs; chegada às 15:00 hs; rodados 714,3 km, sendo 248 desde Feira de Santana; odometro em Feira era de 57.247 e na chegada com 57.495 km e rodados 5.759,20 km desde Porto Alegre. Fotos de Lençois, Rio Mucugezinho e topo do Morro do Pai Inácio.

17 e 18/02/2009 – Mucugê até Lençóis/BA

Comprei remédios e me hidratei, em jejum até a noite, só na água de côco. Fui às 10:00 hs no Projeto Sempre-Viva, que é uma flor em extinção a qual o projeto está salvando e reintroduzindo na região. Mesmo em ramalhetes secos ela reage como se estivesse viva, daí seu nome. Segundo os pesquisadores ela resiste assim por até 50 anos. Desci a trilha das cachoeiras, sendo a mais bonita a do Tiburcino que tem um lago grande, antes e depois da queda dágua, onde ainda existem os restos de garimpo. De lá peguei a estrada em direção a Andaraí, outra cidade histórica, só que totalmente descaracterizada. Nem de perto chega a ser como Mucugê. No entanto as formações de arenito no Rio Piabas e as cachoeiras do Paraguaçu são ímpares. Tirei fotos e fui na Toca do Morcego. Tomei um refri e tirei mais fotos. Passei por Andaraí mas não vi nada que justificasse uma foto. Me larguei para Lençóis. Tive a sensação de não chegar nunca. Estava cansado. Na estrada abasteci com 7,483 lts para 205,30 km rodados, com média de 27,5 km/l, odômetro total em 56.781 e a 5.044,6 km desde Porto Alegre/RS. Arendi a fazer o Godó de Banana Dágua (verde picada com picadinho de carne de sol). O pessoal do restaurante Sabor e Arte em Mucugê foi muito atencioso. Do último abastecimento até Mucugê deu 54,9 km e 4.894,2 km de Porto Alegre. Não fui à Vila de Iguatu porque a entrada era de terra batida por mais 6 km. O cemitério bizantino em Mucugê é do ciclo do diamante desde 1855, tombado em 1980 pelo Patrimonio Histórico, sendo o único neste estilo nas Américas. Haviam outros locais interessantes e adquiri um roteiro completo da Chapada lá no Sempre-Viva, sendo o mais impressionante a Cachoeira do Buracão, que cai num grande buraco com 800 metros de profundidade. Gostaria muito de conhecê-la mas não vai dar tempo, pois alguns roteiros levam muitas horas e até mesmo dias. Tentei ir no Poço Azul, a placa indicativa dava 2,2 km mas ela de fato ficava a cerca de 20 km. Depois soube que estava interditada. Não há mais garimpo ou qualquer atividade de mineração na região, porque está proibido desde a criação do Parque Nacional da Chapada Diamantina. Até uma mineradora de diamantes teve que ser desativada. Até hoje só haviam sido explorados os veios superficiais, e do subterrâneo só 30 %. Há uma verdadeira riqueza enterrada na região, mas só com lavra mecanizada. Anotei a quilometragem total em 56.806 no odômetro. Cheguei no final da tarde, arrumei uma pousada, logo na entrada, bem arrumadinha e preço bom. Deixei os malotes, e fui dar uma volta e fazer um reconhecimento do lugar. A pé naturalmente. A cidade é maior que as outras e bem preservada em arquitetura e construções originais. Parece com Olinda, cheia de altos e baixos. Gostei. Fui no ponto de apoio ao turista para ver os roteiros para as visitas do dia seguinte. Puts! É muita coisa! Que região rica! Até esportes radicais tem a valer. Não para mim que já passei da conta... Dei uma volta para tirar umas fotos enquanto ainda tinha um pouco de claridade, e em seguida retornei para tomar um banho, organizar as coisas e comer e ver e-mails na internet. A internet da pousada deu um piriri e estava fora do ar. Então me vesti de turista e voltei para o centro. De repente escureceu tudo... Blecaute geral... Bem na hora de abrir a tela do computador na LAN... Deu dois blecautes em Lençóis e a cidade ficou sem internet pelo resto da noite. Bem, saí para dar uma volta até a luz chegar, e fui comer algo. Voltei para a pousada e dei uma geral nas roupas de lavar e o que usaria no dia seguinte, e então fui dormir, pois queria acordar cedo e rodar mais possível, pois seria o último passeio antes de chegar em casa. Antes fiz as contas e o diário, e pela manhã separei o roteiro de visitas de forma que ficasse o mais próximo do outro e mais produtivo. Depois de amanhã volto pra casa. Bem, ainda à noite em Lençóis como não poderia faltar, uma baiana com uma banca de acarajé, e lá fui eu. A pimenta era fraca. Em tempo: estou com o indicativo do Blog do Relentos do Asfalto para consultar. Após o café da manhã, às 08:00 h em ponto saí para o passeio sozinho, onde fiz a andada (escalada) para o Poço do Diabo no Rio Mucugezinho, além da garganta do Diabo. Simplesmente imperdível! Depois sozinho de novo, no Morro do Pai Inácio, sendo o primeiro visitante do dia. Os gringos sempre vinham depois. Armava-se uma chuva e lá em cima tinha muito vento e frio, com uma leve garoa. De lá segui o guia Renan Gomes (refegosa@hotmail.com) por uma trilha de 20 km até a Pratinha e Gruta Azul. É simplesmente impressionante. Se não estivesse lá não acreditaria que existisse algo assim. Havia muitos micos ainda selvagem, que dava para nos aproximarmos, oferecendo comida. Depois de tanto sobe e desce fui, ainda seguindo o guia, para a Gruta da Lapa Doce. Um monstro de gruta, um encanto. Parecia saída do livro Viagem ao Centro da Terra, de Julio Verne. Fiquei devendo os outros roteiros, mas já eram 19:30 quando retornei em Lençóis. Ali paguei uma cachaça (garrafada ou misturada) ao nosso amigo guia, num boteco de um pernambucano de São bento do Una. Mais 2 acarajés e tapioca com carne seca desfiada e queijo coalho com manteiga. Fim de papo e fui tirar a conta do hotel e dormir. Amanhã já era retorno. Lembrando o restaurante O Bode no beco do Paço, de frente para o riacho. Tem um prato premiado, a moqueca de jaca, das fibras dos entre bagos, extraídos da jaca verde. Falei com a dona, e ela me disse que a receita era da avó dela, do tempo da fome.

16/02/2009 – Vitória da Conquista até Mucugê/BA

Quando fui sair de Vitória notei o pneu traseiro baixo. Enchi, mas o gel não funcionava. Pensei que em Dourados não colocaram o gel que eu pedi. A 10 km de Vitória, coloquei R$ 10,00 de gasolina e fiz o serviço de reparo do pneu. Andei mais 50 km e coloquei mais R$ 20,00, todos em espécie, pois os postos neste ramal de estrada não aceitavam cartão. Depois consegui um que aceitasse o Visa e completei o tanque. Ao todo foram 21,18 lts para 482,20 km rodados, média de 22,77 km/l, odometro total em 56.575, e desde Porto Alegre 4.839,20 km. Antes passei pela pequena cidade de Anagé, a partir da qual andei por um asfalto surrealista, parecia um amontoado de formigueiros, e a moto pulava o tempo todo, sem trégua. Depois no meio daquele lugar perdido no meio do mato aparece uma grande planta industrial de cimento novinha em folha, acabando de ser construída. Chegar na mesma não foi tão fácil, pois o asfalto acabou e ficava uma areial misturado com restos de asfalto e buracos, muito perigoso para derrapar. Ao chegar em Mucugê parei para almoçar e gostei do lugar, onde me falaram de uns passeios e das cachoeiras. Parece uma pequena Olinda bem conservada. Fiquei numa pousada na pracinha por R$ 20,00 a diária, com ventilador, chuveiro quente, sem café da manhã. De manhã faço os passeios e à tarde vou para Lençóis - pensei. Em Mucugê rodei cerca de 10 km para tirar fotos. Havia saído de Vitoria às 09:30 hs, e chegado aqui às 13:00 hs, com odometro da partida em 56.350 e o de chagada em 56.620, e de Poto Alegre deu 4.884,20 km. A pousada Éden fica em frente ao restaurante Sabor e Arte, que é bem sofisticado para o lugar, com pratos a la carte e self-service, carta de vinhos, boas bebidas e sobremesas, etc. Fui muito bem atendido no almoço e retornei para o jantar. Só que tive um problema: desde a noite anterior vinha me desidratando como panela velha... Foi a galinha caipira de perto de Salinas. Deve ter sido mal requentada... As fotos são da ultima serra para a planície que precede a chapada, a chegada na chapada pelo sul, e da cidade de Mucugê.
15/02/2009 – Pirapora/MG até Vitória da Conquista/BA

Saída às 08:15 hs com o odometro em 55.599, e chegada às 18:00 hs com odometro em 56.350 km, tendo rodado 636 km. Na saída já tinha registrado 75 km em Pirapora e arredores, constando do total rodado. Abasteci em Montes Claros às 11:40 hs, com 10,853 lts para 253,6 km rodador, com média de 23,36 km/l, e dometro em 55.853, e desde Porto Alegre/RS são 4.116,8 km . Abasteci na BR 251, em Salinas/MG, com 11,792 lts para 240,1 km rodados, média de 20,36 km/l, odometro em 56.093 e a 4.357 km de Porto Alegre, quando já eram 14:30 hs. A 20 minutos de Salinas um maluco (outro) numa TWISTER passou voando por mim. Fui atrás. Nas curvas eu colava nele, que levava vantagem por conhecer a estrada e negociava melhor as ultrapassagens dos caminhões, pois tinha a vantagem de estar na frente. Haviam alguns bons buracos na pista. Parei num restaurante caseiro e comi uma galinha caipira, feito as nossas – boa e barata. A 50 km de Vitória houve um acidente na estrada, um eixo industrial de umas 5 toneladas caiu na estrada, no alto de uma serra, e por sorte não rolou de ladeira abaixo. A sorte é que ficou amparado na beira da pista e não rolou, senão... As filas ficaram enormes em cada faixa de pista, com mais de 2 km cada. A chamada Rio-Bahia me surpreendeu pois o asfalto era bom e bem sinalizado. O tráfego era pesado, mas não tanto quanto eu esperava. Mas até chegar lá, era reta que não acabava mais... que tédio! Sem fotos.

14/02/2009 – Pirapora/MG

Hoje amanheceu chovendo, para variar... Fui à lan-house atualizar o blog e outras coisas, principalmente baixar as fotos no Orkut. Acho que ficou bem o texto do blog Andando na Chuva. Fui à Docas ver o vapor e tirei fotos (ver postagem anterior). Troquei o óleo da moto no posto próximo á ponte de ferro, e em seguida fui ver o tal bar no outro lado da orla, passando pela ponte. Esta foi um caso a parte, pois a ponte foi projetada para via férrea e pedestres, com uma largura de apenas metro e meio, piso de taboas, algumas soltas, plana e longa. Circulavam motos nos dois sentidos ao mesmo tempo, e estando o rio com grande volume de água por conta das chuvas, com corredeiras fortes e barulhentas. Foi um tanto assutador, mas fui! O bar fica bem localizado e a comida é boa mas pouco original. Só peixe frito à milanesa. Tomei um caldão, feito de pirão ralo de carne, para acompanhar uma caninha da terra. Foi aí que encontrei o Silvano da http://www.ciadeandar.com.br/ , que é piloto sobre as corredeiras do rio, para turistas de esportes radicais. Pediu que visitasse o sitio http://www.setecburi@yahoo.com.br/ , e forneceu seu fone de contato: 038-9965.0376. Também o telefone do proprietário da CIA DE ANDAR (a cavalo), o Sr. Rômulo Melo (038-9923.1330). Quem estiver disposto que se habilite. Naquela ocasião entrou no bar o João Augusto Taborda e sua esposa Dona Nécia. São de Brasília e vieram numa Suzuki V-Strom 1000. Conversamos bastante e me disse que gostaria de ir a Bonito/MS, de onde já tinha vindo. Saímos logo depois para conhecer a Casa da Uva e a cidadezinha de Guaicuí (barra), a 22 km dali, onde havia uma igreja na beira do rio. Muito antiga (de 1635) de pedra, em ruínas. Chegamos na Casa da Uva e a máquina fotográfica deu pane no LCD. Na cidadezinha a imagem da igreja era impressionante. Só vendo as fotos. Ele ficou de mandar a filmagem da travessia da ponte de ferro por e-mail (que de fato recebi). Ficou ótimo. Depois coloco um link com ela.




13/02/2009 – Campina Verde/MG a Pirapora/MG
Saída às 08:00 hs, chegada às 16:30 hs, odometro na saída em 54.965 e na chegada em 55.599, para 634 km rodados, de um total de 8.945 km até aqui. Na saída de Campina Verde abasteci com 14,07 lts para 314 km rodados, média de 22,38 km/l. Abasteci em Monte Carmelo/MG com 12,01 lts para 262 km rodados, média de 21,81 km/l, odometro em 55.232, às 11:30 hs. Ao chegar em Pirapora/MG abasteci com 13,921 lts para 367 km rodados, média de 26,36 km/l, acumulados desde Porto Alegre, com 3.863 km, às 16:23 hs. Em Pirapora fiz contato com dois motociclistas: ANDERSON MATOS, da Prefeitura de Buritizeiro e VICTOR HUGO PORTO do Fórum de Pirapora, que estava acompanhado da esposa. Foi um bom bate-papo. Me indicaram fazer contato com o Motoclube Kalango do Sertão. Até o dia seguinte não havia ninguém na sede. Indicaram também o vapor da Docas. No barzinho degustei filé de curimatã no ponto e barato(R$ 8,00), com cachaça Gota de Ouro, de Ubai/MG. Indicaram ainda um barzinho na orla oposta passando a ponte de ferro. Tiramos fotos e tchau...Recebi um anuncio do Pirapora Folia 2009 com 5 dias de carnaval de 20 a 24/02/2009. Aconteceu algo de interessante enquanto eu cruzava Uberlândia. Um carro com reboque parou no sinal, do meu lado e rapidamente o condutor sacou da bolsa dois adesivos do BRASIL MOTO CLUBE (desde 1500). Foi bem inesperado, pois ainda recebi vibrantes incentivos de apoio à viagem e disse-lhe rapidamente o blog para contato...O sinal abriu e tchau...Na saída de Uberlândia tem uma ponte sobre uma represa e um setor de área protegida de floresta nativa. Bonito. Havia também matas de eucaliptos. Depois, só fazenda de gado e milho, principalmente. Passei grandes distancias de Patos de Minas a Pirapora quase sem ninguém na estrada, nem havia cidades, vilas ou povoados. Só fazendas. Foi aí que aconteceu que após nove mil quilômetros rodados finalmente fui parado por uma blitz da polícia rodoviária, a estadual. Verificaram os documentos, os alforjes e baú. Serviço completo!




12/02/2009 – Nova Andradina/MS até Campina Verde/MG

Saída às 09:30 hs, aos 54.339 km no odometro, rodados 626 km, chegando às 18:30 hs, odômetro com 54.965 km, rodados total de 8.311 km até aqui. Abasteci em Selvíria/MS com 12,81 lts para 316,2 km rodados, média de 24,68 km/l, odometro com 54.655 km, às 15:18 hs, e rodados 2.919,1 km rodados desde Porto Alegre/RS. A chuva de ontem teria causado arrepios em Noé. Muito bem. Saí tarde, com um bom café da manhã e a estrada estava um chiclete com buracos, até Três Lagoas. De lá até aqui estava um tapete, exceto entre Carneirinho e Iturama/MG, pois o piso era velho. A 50 km de Campina Verde estava armando um processo chuvoso, que de sacanagem ficou grosso a 15 minutos da chegada, só para chegar molhado de novo. O dia inteiro estava apenas nublado e quente. Com a chuva, imediatamente escureceu, para combinar com a coloração das nuvens, eu acho... Cidade pequena. Menção especial para a ponte que liga a fronteira dos dois estados, que de longe parece duas torres de catedral. Passar por ela foi impressionante, pelas suas “cordas” metálicas. O rio também era um caso à parte, com uma ilha ao lado. Durante a viagem margeei o lago de Ilha Solteira, com uma visão muito bonita. Havia praia na região de onde tirei algumas fotos, quando saí de Três Lagoas. Em Três Lagoas o interessante foi o churrasco rodízio, na Churrascaria e Lanchonete Real, ao lado da estrada. Eles servem carne de javali, paca e capivara, podem acreditar. E estavam ótimos, mais ainda quando a cachaça é de graça, na entrada do restaurante, com uma pipa enorme de madeira. Vi e não acreditei. Fiquei pensando se faço uma coisa dessas em Arcoverde... quebrava o bar. Evidentemente que não me fiz de rogado e baixei dois tragos. Cana da boa, suave, e é catarinense. Tirei uma foto com o garçon Marcos para não pensarem que é conversa fiada, pois o povo daqui de Arcoverde não iria acreditar - cachaça da boa, 0800! O pessoal daqui me atendeu muito bem, toda equipe excelente. Vale a pena voltar. De resto, o trajeto foi ótimo. Em tempo: reapareceram as florestas industriais, em maior quantidade dessa vez.