domingo, 27 de dezembro de 2009










24/01/2009 – Sábado - Angra dos Reis/RJ até Curitiba/PR

Saída às 09:00 hs e chegada às 23:30 hs, percorridos 838 km, acumulados 3.406,2 km. Parei em Parati/RJ, fotografei e conversei com o barqueiro Jorge, caiçara da terra, família de pescadores que também faz transportes de turistas na estação alta. Soube de uma comunidade quilombola que mantém as tradições seculares da localidade. Pena que não pude estender o passeio para fazer este contato. Fica para outra vez. Passei cerca de uma hora e meia e retornei à estrada. Antes tirei uma penca de fotos, tomei um chope pois fazia um calor abafado pela umidade. Já eram 11:30 (de Recife). Segui então para São Sebastião/SP, onde cada praia leva o nome do rio que por ali passa. Pequenos mas bonitos. A região possui mata atlântica bem preservada e a estrada estava bastante movimentada por ser litoral em período de férias de verão e todas as localidades são balneários muito concorridos, bem organizados e o tráfego entre eles ficou lento. De São Sebastião à Bertioga foi um capítulo à parte, belo e perigoso, com curvas fechadíssimas, subidas e descidas íngremes e sinuosas. Só que o perigo por estas paragens são alguns motoristas paulistas. Verdadeiros animais, maldosos e criminosos. Já tinha sido alertado em São Sebastião sobre este comportamento irresponsável. Não respeitam limites de velocidade, riscos e nem motocicletas. Orgulho besta! Mudemos de assunto. Ilhabella é linda, porém do melhor ponto da estrada, lá no alto, não é possível contemplá-la. A pista não tem acostamento, sinuosa e íngreme, sem pontos de parada, curvas muito fechadas, lombadas com curva, uma em cima da outra e com os motoristas maldosos. Assim é muito perigoso. É também muito cansativa para os braços. Em Parati romperam os retentores das bengalas, por culpa das pedras das ruas, o que deixou a moto instável nas freadas e abanando a dianteira. Abasteci em Bertioga/SP com 12,67 lts, rodados 376,8 km, média de 29,74 km/l, acumulado de 2.950,60 km rodados. Entrei em Cubatão/SP sob uma bela chuvarada paulistana. Segui para a via costeira sul (Rodovia Antônio da Nóbrega) onde a chuva acabou e a tarde não. Interessante que por essas bandas o sol se põe depois das 19:00 hs durante o verão. Então, enquanto havia sol e claridade, me mantive na estrada, que foi assim até pegar a Régis Bitencourt, com uma parada em Registro/SP. Já estava escurecendo (às 20:00 hs) e telefonei para casa. Depois verifiquei que faltavam apenas duzentos e poucos(?) quilômetros para Curitiba/PR. Pista dupla, pouco tráfego, e lá fui eu. Com apenas 20 minutos na estrada choveu, viu? Em Campina Grande do Sul/PR lanchei um almoço (ou almocei um lanche, pois eu estava na reserva – ainda não almoçara), e já eram 22:15 hs, e abasteci com 13,5 lts para 387 km rodados, com a média de 28,67 km/l, com o total de 3.245,7 km rodados, odômetro total em 49.991 km, depois de quase três horas de chuva e frio, pois era região de serra e um longo trecho de área de preservação ambiental. A pista era muito boa, com dupla faixa e a terceira nas subidas, além de acostamento e boa sinalização. A sensação de solidão foi massa, com você(eu) perdido naquele mundo de pista, frio e chuva, altitude média de 800 metros, e à noite. O volume de água foi tanto que em determinado momento abri a viseira do capacete para enxergar melhor. Nas curvas, durante a subida, tinha uma faixa a mais, e os gelos refletores da estrada nas curvas dava uma sensação de que as faixas se misturavam e que você (eu no caso) não se manteria na faixa. Grrrrrr e brrrrrrr. Cheguei à 23:30 hs, e rodei ainda mais 68,4 km no dia seguinte, acumulando 3.406,20 km e odômetro total em 50.060 km. Hora da revisão. As fotos são de Parati.

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