quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010




03/02/2009 – Porto Alegre/RS a Vitorino/PR

Abastecido, calibrado e etc., fui em Xico, tirei xerox, matei a sede e às 10:00 hs(de Recife) saí de Porto Alegre rumo ao extremo oeste do estado. Em Santo Antônio do Planalto abasteci com 11,319 lts, para 284,1 km rodados, às 14:30 hs, média de 25,10 km/l, odometro total em 52.020 km. Em Chapecó/SC, abasteci 8,50 lts, para 201,4 km rodados, média de 23,69 km/l, odometro total em 52.222, às 17:44. Neste dia saí pelo corredor do sol conforme a previsão do tempo, e deveria passar na cidade de São Pedro das Missões, que eu estava doido para conhecer e fotografar as ruínas. Em Sarandi/RS, por uma falha na placa de desvio, terminei seguindo em frente para SC prematuramente, em direção a Chapecó, saindo do roteiro do sol que segundo a previsão do tempo cobriria todo eixo central do estado de RS até o extremo oeste. Achei a cidade de Chapecó/SC suja e bagunçada (em comparação com as outras da região). As estradas são inferiores às gaúchas. E perdi o APRACUR, enquanto abastecia na saída de Chapecó. O dito caiu, pois o coloquei em cima dos malotes. Em seguida saí e andei cerca de 2 km quando dei por falta da almofada. Retornei devagar para ver se tinha caído no caminho, até o posto, e nada. Já era! Tava tão bonzinho...Rodados quase 500 km e não senti aquele cansaço natural do motociclista entre as pernas, nem dores nas batatas. Funcionou legal, viu Alexandre? Segui em direção à Cascavel/PR. Por conta desse erro entrei na faixa de chuvas e peguei um toró, com direito a seguidas trovoadas, raios e visibilidade mínima, bem como risco de aquaplanagem, pois a estrada parecia uma cachoeira uma vez que era região de serra, muito sinuosa e com piso irregular, além de não possuir acostamento e ser região mista com sítios e mata. Parei num depósito de produtos naturais e esperei a chuva passar. Ali procurei saber de alguma pousada ou hotel por onde pudesse ficar se a chuva retornasse, pois era fim de tarde. Fui informado que a 8 km dali havia um. Quando chego lá a chuva acabou e o céu abriu. Continuei em frente para ganhar tempo, até anoitecer. Cheguei a Vitorino às 19:30, hora local, momento em que acabou de escurecer e retornou a chuva. A cidade fica num entroncamento da estrada para Cascavel. Achei um pequeno hotel, tomei uma caninha da terra com uma galinha guisada e fui dormir, lavando e colocando a roupa para secar. Foi durante esta degustação que fiz contato com o SIDNEY, que além de caminhoneiro, fazia parte de um grupo musical chamado MUSICAL INTEGRAÇÃO, com a participação entre outros músicos, de seus dois filhos. Enquanto escrevo estou vendo os nomes numa cópia do CD do grupo gentilmente cedido pelo SIDNEY, com quem tirei uma foto. O grupo tem e-mail: musicalintegracao@hotmail.com. Resumo do dia: saída às 10:00 hs, chegada às 19:30 hs, odometro na saída em 51.735 km e na chegada 52.341 km, rodados 604,7 km, acumulados da viagem em 5.687 km. Vale lembrar que almocei numa churrascariazinha rodízio de pé de estrada, no alto de uma serra no centro gaúcho, que possuía uma bela vista (que não perdi a oportunidade e fotografei), além do bom atendimento do dono do lugar. Interessante quando passei pela cidade de Soledade, pois a mesma é inteiramente dedicada ao comércio de pedras preciosas e semi-preciosas. É só o que se vê nos galpões e empresas na estrada. As cidades anteriores todas tinham grandes pólos industriais, com grandes empresas nacionais conhecidas, e até shopping center. Acabando a serra acabaram as frutas e as uvas na beira de estrada e tomam seu lugar a soja e o milho, com muitos silos e agroindústrias. Lembrando ainda que no interior do Rio Grande e no Paraná se planta muito pinheiro e eucalipto para o uso da madeira, com muitas serrarias na região. Fui! Fotos: a primeira, no último trecho de serra no RS, por ocasião do almoço, e a segunda com o Sidney.

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