domingo, 27 de junho de 2010


09/02/2009 – Dourados – Bonito/MS

Saímos atrasados, às 08:30 hs, e chagamos a Bonito às 12:30 hs. A topografia e a vegetação muda a partir dos primeiros 130 km de Dourados. Ficou mais quente e úmido. Abastecemos em Bonito com 13,7 lts, tendo rodado 313,2 km, para uma média de de 22,86 km/l. Foi um pouco cansativo, as pernas doeram um pouco e fiquei desconfortável no assento, apesar da bolsa de borracha. Odômetro em 53.686 rodados total de 7.032 km. A cidade é muito bem estruturada para o turismo. A cidadezinha é totalmente saneada e parece um shopping a céu aberto. Comemos o tal jacaré (frito), que é servido com um molho de queijos e creme de leite (achei que não combina), e parece com a lagosta na textura e sabor (sem o sabor do mar, naturalmente). Ficamos no camping do Gordo, pela estrada a 6 km da entrada da cidade, entra-se mato a dentro com 8 km de terra batida. O local é simplesmente ótimo, a R$ 20,00 a diária. Mata, o Rio Formoso límpido e com muitos peixes, corredeiras, banhos, e estrutura completa para camping. Na cidade tomamos uma chuva forte de 14:30, e ficamos enquanto isso numa lan-house programando este blog, com ajuda do João. Na volta, meu amigo, foi aquela lama fina por 8 km. Coisas de camping... Fiz questão de armar a barraca no chão de terra (grama). O bom do camping é a dificuldade e a improvisação (para quem gosta é claro). Depois chegou um magote de gringo num ônibus-caminhão fretado dessas empresas de aventura, australiana. Vinham do Alaska e já retornavam do Chile, e seguiriam para o carnaval no Rio. Foi difícil dormir seguidamente, mas valeu a pena. Não é preciso dizer que tomamos umas à beira do rio esta noite. Camping é camping... A primeira foto é da saída da pousada em Dourados, a segunda é da estrada. Vejam a paisagem: é monótona, tediante, pois a topografia da região é plana e só se planta soja, praticamnte uma monocultura, salvo raras exceções. Se você "entrar por uma perna de pinto e sair por uma de pato" ali, e o sol estiver a pino, numa encruzilhada sem placa, é como se estivesse no meio do Saara - perdido. Pra todo o lado é tudo igual. A terceira é do Rio Formoso rasgando a mata, onde nós estávamos acampados, em Bonito.

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